quarta-feira, 11 de julho de 2007

Férias

Estou de férias, volto em agosto com a programação normal.

Telefone

Quem já trabalhou em agência pequena vai se identificar e muito com esse conto.
Hoje em dia fazer um comercial para TV é um sacrifício, imagina então, por volta dos anos 90, quando se conseguia fazer um era algo pra chamar a família toda para assistir.
Nesse caso nossa agência fechou uma chamada no programa da Hebe, para uma empresa do comércio aqui de Assis.
Preparado o material, devidamente encaminhado no prazo para o SBT, afinal, somos pequenos mas somos profissionais, agora era só esperar a exibição.
O grande dia chegou mas infelizmente não consegui assistir. Já no dia seguinte logo pela manhã a primeira coisa que pergunto pro companheiro de trabalho.
- E aí como foi o comercial, ficou da hora?
- Vixi, fudeu!
- Eita, fudeu!
- É, coloquei o telefone errado
- Ô loco, que telefone você colocou?
- Coloquei o da agência!
Só me restou dizer o seguinte
- Eita peste, aí fudeu mesmo.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Gelol

Quando eu assisti esse comercial eu nunca imaginava que seria publicitário.
Achava ele fabuloso, simplesmente do caralho.
Agora que sou publicitário, sempre sonho em criar um comercial assim, ou seja, cerveja, ops, ou seja, do caralho.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Anúncio

Vi esse anúncio hoje em um jornal aqui de Assis


Simplesmente: PUTA QUE PARIU


quinta-feira, 5 de julho de 2007

Agora entendi


Não precisa falar mais nada

Formatura

(Li esse conto e adorei, espero que você goste também!)

Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula.
Seu nome era Kyle.
Parecia que ele estava carregando todos os seus livros.
Eu pensei:
"Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-Feira? Ele deve ser mesmo um C.D.F" !!
O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho.
Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle.
Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão.
Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama a alguns metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos.
Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos.
Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: "Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria". Kyle olhou-me nos olhos e disse, "Ei, obrigado"!.
Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava.
Por coincidência ele morava perto da minha casa. mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular.
Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal.
Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele.
Meus amigos pensavam da mesma forma. Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse: "Meu DEUS, rapaz, você vai ficar
realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!".
Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em
Faculdade.
Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema.
Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F. Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.
No dia da Formatura Kyle estava ótimo.
Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja.
Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: "Ei, garotão, você vai se sair bem!".
Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse:
-"Valeu"!! Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso:
"A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros.
Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador... mas principalmente aos seus amigos.
Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar.
Vou contar-lhes uma história: "
Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos.
Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou à todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava
levando todas as suas coisas para casa.
Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.
"Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!" Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza.
Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia.
Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.
Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma.
PROCURE O BEM NOS OUTROS!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Morumbi

Por volta dos anos 90 fui curtir umas férias em Sorocaba, cidade em que mora vários tios meus. Um deles torcedor fanático pelo São Paulo, inclusive é culpa dele que sou torcedor do melhor time do mundo, o São Paulo é claro.
Eu nunca tinha ido ao Morumbi e confesso que era um sonho meu, meu tio sabendo disso, providenciou uma visita nossa ao glorioso estádio, no jogo entre São Paulo x Corinthians.
Nessa época meu irmão era bem novinho, uns 10 anos aproximadamente, mas já torcedor do gambá, rs, ficou louco pra ir junto, e naquela semana até mudou de time, torcendo freneticamente pelo São Paulo, haha.
No domingo, acordamos bem cedo, arrumamos as coisas e partimos para o clássico. Fomos numa Belina. Na frente, meu tio e meu primo, e atrás, um senhor segurando uma bandeira do tricolor, meu irmão no meio e eu na outra ponta.
Agora vem o tchan do jogo, no centro de Sorocaba, passamos por uma praça lotada de corinthianos, tinha mais que no próprio Morumbi. Quando viram o nosso carro com a bandeira, ficaram loucos, mas meu tio, muito malandro, tocou o carro em cima deles, só dando tempo pra cambada rancar a nossa bandeira, e jogar um saco de lixo com comida podre dentro carro, que por sorte de todos nós sãopaulinos o lixo caiu em cima do meu irmão, haha. Coitado, lembramos disso até hoje, e sempre corneteamos muito ele, que por sinal, voltou a ser corinthiano, deve ter gostado do saco de lixo.
Quanto ao Morumbi, quem já foi sabe do que to falando, é maravilhoso, muita energia, arquibancada tremendo, a bandeira da independente, show de bola.