quarta-feira, 5 de setembro de 2007

OS PAIS ENVELHECEM

Muito lindo, vale mesmo a pena ler até o final.

OS PAIS ENVELHECEM
Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho.
Plena de emoções, por vezes angustiante, ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém.
Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça.
Basta vê-los para que o coração se alargue em riso e cor. Um sorriso é capaz de abrir as portas de um paraíso.
Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional. Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos. E retribuem com gestos que enternecem.
Mas os anos passam e os filhos crescem. Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões. Trilham novos rumos, afastam-se da matriz.
O tempo se encarrega da formação de novas famílias. Os netos nascem.
Envelhecemos. E então algo começa a mudar.
Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes. Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas.
Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância e isso é uma dor imensa para os pais.
Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebe as mínimas faíscas no olho de um filho.
É quando pais, idosos, dizem para si mesmos: Que fiz eu? Por que o encanto acabou? Por que meu filho já não me tem como seu herói particular?
Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida.
Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mas impertinente.
Praticamente não ouvem mais os conselhos.
A cada dia demonstram mais impaciência. Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas.
Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas.
E tentam fazer os velhos pais se adaptarem aos novos tempos, aos novos costumes.
Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle. Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber. Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente.
Passeios, comida, roupas, médicos - tudo passa a ser decidido pelos filhos.
E, no entanto, os pais estão apenas idosos. Mas continuam em plena posse da mente. Por que então desrespeitá-los?
Por que tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?
Sim, é o que a maioria dos filhos faz. Dá ordens aos pais, trata-os como se não tivessem opinião ou capacidade de decisão.
E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor.
Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia.

* * *
A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação. Um dia, o velho pai já não estará aqui.
O cheiro familiar da mãe estará ausente. As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa.
Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos. Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo.
Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias (mesmo que sejam repetidas)e dê-lhes atenção, afeto...
Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria.

Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Lápis

Recebi esse conto pelo e-mail.

A Estória do lápis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim? A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador.

Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado.

Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

Autor desconhecido

É isso ai, se não dá pra ser uma caneta, pelo menos vamos ser um lápis né.
Eita que frase tosca, mas você entendeu...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Brilho

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vagalume que só vivia para brilhar.
Um belo dia já exausto o vagalume resolveu parar de fugir e perguntar:
- Cobra eu lhe fiz algum mal?
Ela respondeu:
- Não.
Ele fez a próxima pergunta:
- Faço parte da sua cadeia alimentar?
Ela tornou a responder
- Não!!!
Ele indignado logo questionou?
- Então cobra porque você quer me matar?
Ela respondeu sem exitar:
PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR!!!!!!!

Entendeu, ou quer que eu desenhe.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Tecnologia

A imagem diz tudo!


Santa tecnologia Batman!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Faculdades de primeira linha

Encontei o texto abaixo no site do Publicijobs e gostei muito. Acredito que seja a realidade de muita gente nesse país.

"Faculdades de primeira linha"
Quinta-feira, Agosto 02, 2007
Ola Marco,

Bom dia!

Leio diariamente o Publicijobs e como sei que muitos profissionais da área de comunicação tb lêem eu gostaria de levantar uma questão que me acompanha há alguns anos mas na verdade nem sei se é possível fazer isso nesse espaço.

É comum em várias vagas a exigência: "faculdades de primeira linha" e isso me intriga, ou melhor, me incomoda.

Gostaria de explicações de profissionais sobre essa exigência que muitas vezes desistimula o futuro concorrente.

Meu incomodo começou na época em que procurava estágio:

Sou formada em curso de gradução em 2 anos, em uma faculdade pouco conhecida mas reconhecida e aprovada com conceito "A" pelo MEC, e na época de ir atrás de oportunidades, sempre, sem exageros, cheguei a última fase das entrevistas, sempre muito elogiada porém sempre com alguém que estudava na ESPM. Inclusive ouvi algumas vezes que não optar por mim, embora muito boa, era por causa da faculdade.

Nunca ninguem perguntou o pq de eu fazer uma faculdade que não era top e pq optar pelo curso de curta duração. Tinha a resposta na ponta da língua: só consegui fazer faculdade com 26 anos de idade por questões financeiras e não tinha mais muito tempo a perder.E paguei o preço que podia e isso fez com que me dedicasse mais aos meus estudos.

Conheço muita gente que faz faculdade TOP e quem paga são os pais. Pessoas que não estão muito preocupadas com o que estão fazendo e ja ouvi muito a frase: to sossegado, a minha faculdade me abre portas!

Qual é esse critério que analisa a faculdade e não o profissional?

Modéstia a parte sou muito boa no que faço, mas esses anúncios me intimidam, afinal no meu currículo ta lá o nome da faculdade que estudei e que aprendi muita coisa mas que não me dão chance de mostrar.

Levantei essa questão pois hoje tenho amigos, e até mesmo meu irmão, passando pela mesma dificuldade que passei, e ainda passo.

O que leva a faculdade ser analisada e não o profissional?

Espero que me deixe publicar minha dúvida!
Obrigado pela atenção

Fazer menos do que se pode é viver menos do que se quer
Beijocas



----

Querida Rê:

Tento entender este problema por duas perspectivas que se contra-põe.

Uma delas é a perspectiva da qualidade do conhecimento oferecido. Desde antes iluminada escola de filosofia grega que é dado um valor inestimável `as escolas do conhecimento, e assim contianua até hoje. Porque achas que Alexandre o grande foi ensinado pelo próprio Aristóteles?
Por certo os reis da Macedônia sabiam valorizar o conhecimento da fonte, o poder do intelecto diferenciado.

Sendo assim, é preciso ter a clareza que as instituições de ensino modernas tendem a competir entre sí, e há meios de medir o valor potencial oferecido por eles, seja pelos profissionais que têm em seu quadro, seja pelo seu Marketing, seja pelo seu capital administrativo ou por muitos outros fatores.

Imaginemos que `as escolas pode ser dada uma noção de valor, e muita gente, na minha opinião por falta de vivência muitas vezes, se guia apenas por isso.

Porém estamos falando de uma profissão onde o talento fala por sí, e o poder do talento individual conta demais. Assim sendo, sabemos nós que o talento derradeiro pode pintar em qualquer lugar, em qualquer país, de qualquer sexo, raça ou cor. portanto limítrofe é, na minha opinião, o recrutador que não olha para isso.

No mais, tenha em mente que tem muita gente medíocre e sem noção em todas as universidades top do planeta; tenha em mente que seu talento pode escrever sua história na pedra.

Eu fiz uma humilde Unip mas já mudei a vida de muita gente, e sinto que só estou no começo!
-

Minha dica é simples: Persista, você está quase lá!

Marco
Equipe Publicijobs

Vale a pena dar uma conferida no site http://www.publicijobs.blogspot.com/

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Voltei

Estou de volta nas paradas de sucesso.
As férias acabou!!
Em breve novos contos

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Férias

Estou de férias, volto em agosto com a programação normal.

Telefone

Quem já trabalhou em agência pequena vai se identificar e muito com esse conto.
Hoje em dia fazer um comercial para TV é um sacrifício, imagina então, por volta dos anos 90, quando se conseguia fazer um era algo pra chamar a família toda para assistir.
Nesse caso nossa agência fechou uma chamada no programa da Hebe, para uma empresa do comércio aqui de Assis.
Preparado o material, devidamente encaminhado no prazo para o SBT, afinal, somos pequenos mas somos profissionais, agora era só esperar a exibição.
O grande dia chegou mas infelizmente não consegui assistir. Já no dia seguinte logo pela manhã a primeira coisa que pergunto pro companheiro de trabalho.
- E aí como foi o comercial, ficou da hora?
- Vixi, fudeu!
- Eita, fudeu!
- É, coloquei o telefone errado
- Ô loco, que telefone você colocou?
- Coloquei o da agência!
Só me restou dizer o seguinte
- Eita peste, aí fudeu mesmo.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Gelol

Quando eu assisti esse comercial eu nunca imaginava que seria publicitário.
Achava ele fabuloso, simplesmente do caralho.
Agora que sou publicitário, sempre sonho em criar um comercial assim, ou seja, cerveja, ops, ou seja, do caralho.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Anúncio

Vi esse anúncio hoje em um jornal aqui de Assis


Simplesmente: PUTA QUE PARIU


quinta-feira, 5 de julho de 2007

Agora entendi


Não precisa falar mais nada

Formatura

(Li esse conto e adorei, espero que você goste também!)

Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula.
Seu nome era Kyle.
Parecia que ele estava carregando todos os seus livros.
Eu pensei:
"Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-Feira? Ele deve ser mesmo um C.D.F" !!
O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho.
Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle.
Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão.
Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama a alguns metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos.
Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos.
Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: "Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria". Kyle olhou-me nos olhos e disse, "Ei, obrigado"!.
Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava.
Por coincidência ele morava perto da minha casa. mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular.
Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal.
Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele.
Meus amigos pensavam da mesma forma. Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse: "Meu DEUS, rapaz, você vai ficar
realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!".
Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em
Faculdade.
Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema.
Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F. Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.
No dia da Formatura Kyle estava ótimo.
Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja.
Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: "Ei, garotão, você vai se sair bem!".
Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse:
-"Valeu"!! Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso:
"A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros.
Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador... mas principalmente aos seus amigos.
Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar.
Vou contar-lhes uma história: "
Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos.
Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou à todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava
levando todas as suas coisas para casa.
Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.
"Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!" Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza.
Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia.
Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.
Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma.
PROCURE O BEM NOS OUTROS!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Morumbi

Por volta dos anos 90 fui curtir umas férias em Sorocaba, cidade em que mora vários tios meus. Um deles torcedor fanático pelo São Paulo, inclusive é culpa dele que sou torcedor do melhor time do mundo, o São Paulo é claro.
Eu nunca tinha ido ao Morumbi e confesso que era um sonho meu, meu tio sabendo disso, providenciou uma visita nossa ao glorioso estádio, no jogo entre São Paulo x Corinthians.
Nessa época meu irmão era bem novinho, uns 10 anos aproximadamente, mas já torcedor do gambá, rs, ficou louco pra ir junto, e naquela semana até mudou de time, torcendo freneticamente pelo São Paulo, haha.
No domingo, acordamos bem cedo, arrumamos as coisas e partimos para o clássico. Fomos numa Belina. Na frente, meu tio e meu primo, e atrás, um senhor segurando uma bandeira do tricolor, meu irmão no meio e eu na outra ponta.
Agora vem o tchan do jogo, no centro de Sorocaba, passamos por uma praça lotada de corinthianos, tinha mais que no próprio Morumbi. Quando viram o nosso carro com a bandeira, ficaram loucos, mas meu tio, muito malandro, tocou o carro em cima deles, só dando tempo pra cambada rancar a nossa bandeira, e jogar um saco de lixo com comida podre dentro carro, que por sorte de todos nós sãopaulinos o lixo caiu em cima do meu irmão, haha. Coitado, lembramos disso até hoje, e sempre corneteamos muito ele, que por sinal, voltou a ser corinthiano, deve ter gostado do saco de lixo.
Quanto ao Morumbi, quem já foi sabe do que to falando, é maravilhoso, muita energia, arquibancada tremendo, a bandeira da independente, show de bola.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Campinas

Lá estava eu em Campinas, recém formado com milhares de idéias na cabeça e pra variar nenhum trabalho.
Acordei decidido que tudo seria diferente, iria arrebentar na entrevista e começar a trabalhar no mesmo dia.
Mais uma vez peguei a minha melhor amiga, a lista telefônica, anotei o endereço do meu futuro local de trabalho, arrumei minha pasta, pedi para um jovem de 12 anos me acompanhar, afinal não conhecia nada de Campinas.
Pegamos uma lotação, uma Van realmente lotada e fomos até o centro da cidade, localizamos a rua da agência e comparando com a numeração aqui em Assis, achei que estávamos bem próximos, então resolvemos continuar o restante do caminho a pé.
Antes disso, uma pequena pausa para uma Coca-Cola, mesmo desempregado sou filho de Deus. Agora sim, energias recarregadas vamos a conquista do sucesso.
Anda, anda, anda e anda mais um pouco e nada de chegar na agência. Subida, descida, mais subida, enfim, a agência, fachada linda, o sonho de trabalho de qualquer recém formado.
Mas do outro lado da rua, lá estava eu, suado igual um jogador em final de campeonato, acabado, quase morto, pensei comigo mesmo, vou esperar uma meia-hora, afinal, a primeira impressão é a que fica.
Enfim o grande momento chegou, eu frente a frente com a secretária, era agora ou nunca.
Me apresentei e pedi gentilmente pra ela deixar eu falar com algum fodão da agência.
Mas como toda boazuda secretária, é claro que ela não deixou.
Ai tive que jogar todo meu charme pra cima dela, e é claro que ela não deixou mais ainda, afinal to longe de ser um ator da malhação.
A única coisa que me restou foi entregar o meu currículo pra mais uma secretária boazuda engavetar.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

É longe, muito longe!

Logo após o almoço, peguei minha melhor farda e saí mais uma vez na peregrinação diária em busca de um emprego.
Já tinha anotado o endereço de umas 20 agências através da lista telefônica, muitas delas nem existiam mais, o que comprovei mais tarde.
Como diria no interior “apeei” do ônibus no terminal rodoviário, e saí na busca da primeira agência. Após uma boa caminhada, encontrei a danada da agência e distribui meu currículo da faxineira a dona da empresa.
Ainda era início da tarde e dava tempo para mais uma visita em uma agência, então peguei minha listinha vi o endereço e todo otimista sai na caminhada firme e forte, afinal dinheiro para o ônibus eu tinha somente o suficiente para voltar para casa.Já tinha andado um bocado e resolvi perguntar se estava no caminho certo. Parei um senhor e perguntei. Ele olhou pra mim e disse: - É longe, muito longe.
Eu olhei pra ele e respondi: - Que é longe eu sei, mas o senhor pode falar se estou na direção certa.
Ufa, eu estava, andei mais um bom bocado e finalmente cheguei na agência.
Só que ela não existia mais e meu emprego nela também não.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Bueiro

Era uma tarde tranquila na agência, sossego geral, até tocar o telefone.
Uma senhora ligando para agência, querendo saber se era a nossa agência que fazia um informativo para uma empresa da cidade, a dona da agencia, muito educada, confirmou, falando que sim, com muito orgulho é claro. Ai a senhora, também muito gentil, pega e fala, é que o bueiro em frente a minha casa tá lotado desse informativo. A dona da agência, já branquinha por natureza, ficou transparente, quase caindo sentada, mas conseguiu pegar as informações desse ilustre bueiro e em seguida saiu na confirmação da história e se possível na capitura dos informativos.
Realmente o bueiro estava lotado até a boca, mas recuperar algum, impossível né.
De volta a agência, hora de emparedar o boy, nobre responsável pela distribuição dos informativos.
Depois de levar um sermão do tamanho de Assis, o jovem boy promete não fazer nunca mais isso.
Passado algum tempo fui falar com o parceiro de trabalho. Perguntei o por que de jogar tudo aquilo daquela forma, ele simplesmente cheio da razão diz: Puts, um sol desse, eu nessa bicicletinha bagaceira, tinha muito informativo, achei que nem iria fazer falta.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Detonei a provinha

Tinha começado a trabalhar na agência, primeiros dias né, loco pra mostrar serviço.
Bem, vamos ao acontecido. O redator da agência, fez um folder e mandou imprimir a prova para levar para o cliente, impressorinha jato de tinta, afinal impressora laser naquele tempo era um luxo para poucos, a coitadinha pulava, mandando tinta, impressão best, afinal o lance era impressionar o cliente, depois de meia hora o folder tava pronto era só esperar secar.
Ai pensei comigo, é agora que detono, mostro todo meu potencial, sem pensar duas vezes, falei. Deixa eu colar. O coitado do redator aceitou na hora.
Peguei o Folder, mandei ver cola e fui finalizar o trabalho, vixi, realmente finalizou. Irrugou tudo, ficou torto, ai tentei descolar, pra piorar rasgou, enfim, vai a prova pra lata do lixo.
O redator, camarada como sempre, me olha e fala: - fica frio, vou imprimir outro, mas desta vez eu colo.

Sobre o Blog

Pra que um blog?
Simples, já que muitas vezes não tenho ninguém com saco pra ficar me ouvindo, aqui no blog, com certeza, vou poder falar tudo que penso e com muita sorte alguém escute.
Pretendo aqui contar alguns casos que ja vivi ou que ja me contaram, e se você tiver algum caso legal, contribua com a humanidade, publique no blog.
Também pretendo publicar os acontecimentos do dia-a-dia.
Obrigado pela visita